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A teoria VCT600MA - A teoria unificadora das geociências

 Introdução
Segundo a teoria do Big Bang, hipótese formulada na década de 1940 pelo físico nuclear russo George Gamow (1904), o formato atual do universo e de seus sistemas estelares foi construído com incontáveis explosões que podem ter começado com e continuam com colisões espetaculares entre os mais diversos astros que vão desde pequenos grãos de pó até galáxias inteiras, como atestam as imagens obtidas pelo Telescópio espacial Spitzer e divulgadas pela NASA. Não há restrição quanto ao tamanho dos astros em colisão, pois até galáxias inteiras incluindo seus buracos negros, no centro delas, estão em rota de colisão, tais como a Via Láctea e Andrômeda. Assim, é natural que a Terra possa ter sido abalroado por um outro planeta há cerca de 600 Ma, tendo se passado cerca de 4 Ba, de acordo com o relógio radiométrico atual, antes de ocorrer o encontro entre os dois.
Segundo a Astrofísica, os cinco astros mais próximos do Sol têm as seguintes densidades: Mercúrio 5,4; Vênus 5,2; Terra 5,5; Lua 3,4 e Marte 3,9. Pela seqüência de densidades a Terra deveria estar em uma órbita mais próxima de Vênus, mas está distante e próxima da Lua que tem uma densidade bem menor e causa disto pensa-se que Vênus e Terra faziam parte da mesma região da nébula “formadora” do sistema solar e que a Lua teria vindo de outra região do sistema solar.
A crosta dos planetas telúricos, Mercúrio, Vênus, Terra, Marte e Lua, pois esta tinha status de planeta há 600Ma porque estava sozinha nesta órbita, foi formada pelos cristais compostos pelos elementos mais leves do planeta, e fica distribuída quase uniformemente por todo o planeta devido à segregação gravimétrica tal como ocorre em fundições de metais onde a escória, que é mais leve, fica na parte superior do metal em estado de fusão e metais mais pesados ficam no fundo. Destes, o único que tem apenas parte da crosta original é a Terra.

 
     
 

        A teoria VCT600Ma

                               Esta teoria, VCT600Ma, defende que as medidas da Terra, hoje, são muito diferentes das do momento anterior à sua colisão com Vênus devido à grande massa perdida, ejetada para o espaço, em muitas direções, na forma de magma junto com a maior parte da crosta, aos pedaços.
Podemos ter uma idéia a partir das imagens do link:
www.venusterra.com.br/colisão
A data de 600 Milhões de anos foi extraída da teoria Snowball Earth (http://www.snowballearth.org) cujos autores estão aguardando descobrir a fonte de calor que teria energia suficiente para elevar em tempo recorde, a água hoje existente, 1,4 bilhões de km3 com quase zero graus ao ponto de ebulição. Ela pertence a Joseph Kirschvink, eminente biólogo e a Paul Hoffman, eminente geólogo, que tão bem documentou através de datação radiométricas rochas em todos os continentes e têm como marco os 600 Milhões de anos que evidenciam que desta data a Terra teria passado de ambiente globalmente gelado para imensamente quente, mas não conseguiram mostrar a fonte de tão grande monta assinalando apenas um hipotético efeito estufa baseado em aumento do CO2 na atmosfera que, no entanto sabemos que sendo energia oriunda apenas do Sol, não poderia tirar a Terra, em tempo recorde, da armadilha em que se encontrava coberta toda com gelo e como eles precisariam demonstrar. Por causa disto muitos não querem concordar com eles e querem rejeitar sua teoria, mas a teoria VCT600MA veio em seu socorro mostrando esta imensa fonte de calor.
Esta fonte é demonstrada pela teoria VCT600MA ao evidenciar que as águas ficaram, em tempo recorde, expostas ao manto da Terra quando ficaram em contato direto com ele por causa da ausência instantânea da maior parte da crosta original e agora conhecida como continental devido ao choque planetário. Assim as águas remanescentes da colisão (1,4 bilhões de km3), protegidas da colisão pela crosta remanescente, conhecida como Pangea (151 milhões de km2), desceram para o manto e entraram em ebulição. Estas águas eram parte do Oceano Global que cobria todo o super-planeta Terra com espessura maior que 9 km.
Como a água ficava em cima de toda a crosta, no instante do choque foi comprimida e lançada ao espaço um imenso volume dela junto com os pedaços de gelo, areia e pedras da superfície que formaram os primeiros cometas considerados dirty balls of ice (bolas de gelo sujas). O ponto de contanto entre os dois planetas situado em Lakshmi Region foi apelidada como graph-paper por suas linhas paralelas e sua limpeza.
http://nineplanets.org/comets.html
http://www.seasky.org/solar-system/comets.html

 

 

 
   
   
   
   
     
     
       
   

                      Vênus também recebeu muito material, pois não poderia afundar em um planeta com o interior essencialmente líquido sem receber boa parte dele e é por isto que ele está coberto de magma em 80% de sua superfície.
Antes ocorrer esta colisão, Vênus tinha, muito provavelmente, uma órbita muito elíptica, após passar quase rente ao Sol, em velocidade vertiginosa, em um plano orbital, provavelmente e temporariamente inclinado (no meu entender) ao da Terra, e seu afélio (ponto mais distante do foco principal da elipse) ficava muito além da órbita atual da Terra e talvez além de Marte. Devido à incessante atuação da gravidade, seus planos orbitais se aproximaram até ficarem no mesmo plano, quanto então houve a possibilidade de colisão quando suas trajetórias se cruzaram e os tempos coincidiram.
Esta é a razão pela qual a crosta original e remanescente da Terra tem mais de 40 km de espessura e a crosta oceânica é apenas a solidificação da parte superior do manto encimada por material retirado pela erosão da parte hoje chamada ou conhecida como continental.

 
     
       
     
       
     
       
       
     
       
     
       
     
   

            A tendência dos astros em se tornarem suas órbitas co-planares, devido à atração gravitacional de cada um deles pela atração gravitacional da massa média, aproximaram seus planos orbitais, gerando pontos comuns, e os colocou em rota de colisão. As galáxias também ficam com este aspecto achatado devido às mesmas razões. Se houvesse apenas um planeta em volta de uma estrela não haveria razão de mudança de posição órbital. Isto difere do pensamento, atual, sobre a formação do sistema solar onde, atualmente, as órbitas dos planetas estão quase alinhadas, e se presume, ainda, que seja uma conseqüência de sua formação a partir, somente, de um disco giratório de gases primordiais. O planeta Terra, de outrora, tinha uma massa maior que 17 vezes a atual, influía muito para essa aproximação de seus planos orbitais. A aproximação de planos orbitais não afeta a velocidade média dos astros envolvidos.

 
       
   

Dados dos dois planetas

 

           TERRA

                   VÊNUS

Idade     (Bilhões de anos)

4,6

4,6

Massa atual - comparativo

100%

82%

Raio equatorial (km)

6.378 

6.051 

Densidade média (g/cm3)

5,52 

5,25 

Espessura média da crosta

20 Km

100 Km

Numero de Placas na crosta

19

1

Distância média do Sol (km)

149,6 milhões

 108,2 milhões 

Velocidade de rotação (Km/h)

1.670

4

Período Orbital (dias)

365,3 

224,7

Velocidade orbital média (km/s)

30

35 

 Excentricidade orbital

0,0167 

0,0068 

Inclinação do eixo

23,45O  

177,36O  

Inclinação orbital

0,00O  

3,39O  

Campo magnético

Tem

Não

Albedo

37% 

76% 

Temperatura média na superfície

15°C 

480°C 

Pressão atmosférica (bar)

                                          92

Composição atmosférica

 

Nitrogênio                 78%
Oxigênio                    21%
Argônio                0,934%
Outros gases        0,036% 

Dióxido de Carbono 96% 
Nitrogênio                           3%
Outros gases                        1%

 

 
   

Comparison of Venus and Earth

                                      Comparison of Venus and Earth
                                      Courtesy NASA/JPL-Caltech

 

                  A comparação destas duas imagens é atual e difere muito do momento anterior à colisão entre os dois.
                                      
         Descobertas recentes, utilizando Telescópio Espacial Hubble no exame de galáxias, mostram que o formato em disco não é original, mas uma tendência, ao longo do tempo, em função da gravitação entre os astros que compõe aquele conjunto. Isto já pode ser visto em: http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2012/10/23_evolucao_galaxias.htm

          Como conseqüência desta colisão a massa da Terra, que era muito maior, impediu Vênus de continuar sua longa órbita e este ficou em uma órbita mais interna e mais circular do que todos os planetas, com uma excentricidade próxima de 1% e também mais quente devido ao drástico encurtamento de seu afélio, o ponto mais distante em uma órbita. Vênus que tem uma massa equivalente a 0,81% da atual massa da Terra, ao empurrá-la para além de sua órbita original, os dois planetas passaram a ficar à distancia de 40 milhões de km, quando em sua maior aproximação. Se a colisão tivesse ocorrido na volta de Vênus ao seu periélio a órbita da Terra teria, muito provavelmente, se convertido, rapidamente, em uma espiral descendente ou decadência orbital, na direção do Sol e nele já teria caído, a órbita de Vênus seria uma incógnita e quase todos os asteróides teriam caído no Sol e os remanescentes teriam ficado em uma órbita mais interna do que estão. Ainda não sabemos qual era a diferença de velocidade entre os dois planetas e suas trajetórias no momento do impacto, mas poderão vir a ser calculadas pelos melhores astrônomos a partir do cálculo aproximado da massa da Terra antes da colisão. A colisão foi uma natural conseqüência, talvez como Plutão, que por causa de sua órbita, muito elíptica, passa pelo interior da órbita de Netuno e um dia poderão se encontrar.
A grande perda de massa fica muito evidenciada ao se analisar dois fatos. A ausência de 70% da crosta original que não poderia ter sido ser arrancada sem que tivesse havido um processo brutal tal como uma colisão astronômica, com o manto expulsando a crosta, resultando em rachaduras de stress na crosta, remanescente, que beirava a Pangea, tais como as observadas na Califórnia e preenchidas parcialmente com ouro resultante da chuva de metais, e as rachaduras generalizadas no restante da crosta original em um processo de se adequar a um astro, agora, de menor volume.
A Terra era coberta pelo Oceano Global com uma capa de gelo e sua espessura pode ser estimada levando em conta que a crosta remanescente (151 milhões de km2) protegeu o oceano que estava sobre ela. Como o volume de água existente está próximo de 1,4 bilhões de km3 chegamos a um resultado de 9,27 km de profundidade ( não incluí nestes cálculos a parte erodida que compõe plataforma continental).

           Assim, Vênus se aproximou girando com sentido igual ao da rotação da Terra, em altíssima velocidade, comprimiu em fração de segundo, o Oceano Global imediatamente antes de tocar no fundo deste e, no mesmo instante, a rotação produziu atrito que retirou areias e pedras e limpou as duas superfícies e o enviou este material, explosivamente, para o espaço exterior formando uma nuvem de cometas. Tendo, os dois, o mesmo sentido de rotação as faces que se tocaram estavam no sentido inverso, ou seja, a velocidade de atrito foi o somatório das duas.  O resultado do atrito, na superfície de Vênus, foram arranhões e fissuras que compõe dois conjuntos cruzados de linhas paralelas.
Esta é a imagem do ponto da colisão de Vênus com a Terra.

 
   

Venus - Lineated Plains in Lakshmi Region

 

Parallel Lines

”Two groups of parallel features that intersect almost at right angles are visible. The regularity of this terrain caused scientists to nickname it graph paper terrain. The fainter lineations are spaced at intervals of about 1 kilometer (.6 miles) and extend beyond the boundaries of the image. The brighter, more dominant lineations are less regular and often appear to begin and end where they intersect the fainter lineations. It is not yet clear whether the two sets of lineations represent faults or fractures, but in areas outside the image, the bright lineations are associated with pit craters and other volcanic features. (Courtesy NASA/JPL)”

      Esta imagem é parte de uma imagem maior que não foi integralmente mostrada pelas razões da própria NASA. Muito provavelmente não sabiam de que se tratava. A regularidade desta região só poderia ter sido causada por um objeto regular e de gigantescas proporções tais como um planeta. 

 

       As linhas brilhantes e mais dominantes são resultantes do atrito entre os dois planetas devido à soma de suas rotações. As mais finas representam linha de fraturas por compressão devido ao início do impacto da colisão e se estendem além desta imagem que tem provavelmente formato triangular onde um dos vértices representa o lugar do primeiro contato e a parte mais larga representa o momento em que Vênus começou a entrar no corpo da Terra. A clareza da área é devida à limpeza produzida pela compressão, explosiva, da água do Oceano Global da Terra em fração de segundo junto com o atrito das duas superfícies.

       Assim, com sua crosta mais espessa e diâmetro bem menor, Vênus
foi quebrando toda a crosta da Terra, afundando nela, parcialmente e gerou um efeito “splash”, que fez a Terra perder a maior parte de seu volume, deformando-a.

 

Esta a imagem de Aphrodite Terra, a área de maior impacto e está na direção das linhas de atrito da imagem que tem as linhas paralelas e que está em Lakshmi Planum (LP).

A imagem que tem as linhas paralelas e que está em Lakshmi Planum (LP), em Ishtar Terra aparece em cima e à esquerda de Aphrodite Terra e que tem Artemis é o ponto nevrálgico do impacto.

 

          Imagem da região do impacto com a Terra.

        Cálculos posteriores poderão ser mais precisos, mas levando em conta o volume atual da Terra e área provável da base do cone remanescente, onde ficava a Pangea, somando-se à área das plataformas continentais, que foram as área de crostas salvas da colisão planetária erodidas ao longo destes últimos 600 MA e que totalizava quase 200 Milhões de km2, incluindo as áreas das plataformas continentais. A altura do cone é aproximadamente 16.500 km e que era o provável raio da antiga Terra. A Terra com este raio de 16.500 km tinha um volume, aproximadamente 17 vezes o volume atual, ou seja, o planeta Terra perdeu aproximadamente um volume 16 vezes o volume atual.

 

                                     http://pt.wikipedia.org/wiki/Continente

 

          A Terra cruzou a trajetória de Vênus e como tinha muito maior massa impediu-o de ir em frente, forçou-o a ficar em uma órbita mais curta, mas o que sobrou da Terra foi empurrado para mais adiante, para a órbita atual, bem próximo da Lua. Embora a distância pareça grande, ela é cerca de 104 vezes a distância da Terra à Lua que é relativamente pequena em termos astronômicos.
O que restou da Terra foi um cone composto por camadas côncavas concêntricas incluindo a crosta.
Na Terra, no lado oposto à da colisão, ficou a parte remanescente da crosta, foi conhecida como Pangea, e não foi lançada ao espaço devido, provavelmente, à proteção parcial exercida pelo cone de massa remanescente encimada por parte do denso núcleo da Terra que acabou ficando parcialmente exposto.  Chuva de basalto de 600 Ma também ocorreu por ter sido provocada pelo efeito splash que foi a colisão. A massa remanescente da Terra, nestes últimos 600 Ma, passou do formato cônico, pós-colisão passando por vários formatos até o formato atual, quase esférico. Poderemos vir a saber se a curvatura da calota onde ficava o Pangea, recém formado, ficou sendo, nas primeiras horas, igual ou maior ao do planeta antes da colisão, devido um provável achatamento. Assim, se a curvatura ficou menor pode ter começado a formação de montanhas devido à subida de magma por rachaduras de adaptação e para saber isto basta a localização de montanhas de cerne magmático com a idade de 600 Ma. Se maior, as rachaduras de impacto, aqui referidas como rachaduras primárias, ficaram com a parte inferior mais afastada que na superfície para que a crosta se adaptasse à nova e temporária maior curvatura, da base do cone, e foram preenchidas com magma que se solidificou devido à diferença de temperatura, formando cunhas de rocha. Este formato é compatível com o fato de, após o escoamento do que restou do Oceano Global para fora das placas continentais e ter formado o Pantalassa, o restante das águas, deixadas para trás, ficarem distribuídas por incontáveis mares rasos, lagos e lagoas sobre crosta e que ficaram cheias do muito salgado caldo orgânico composto, apenas, de microorganismos e principalmente de algas unicelulares. Esta massa de microorganismos era composta do carbono hoje existente no corpo da fauna e na vegetação e do carvão fossilizado e somado ao do petróleo encontrado em cima da crosta assim como ao das imensas jazidas, em baixo do leito dos mares, oceanos, de lagos e ao Hidrato de Metano no fundo dos oceanos.
Na troca de materiais entre suas superfícies dos dois planetas, a Terra cedeu parte do manto e água do oceano com compostos orgânicos e provavelmente pedaços da crosta.
O afundamento de Vênus no manto da Terra produziu uma imensa área de contato, e o atrito resultante foi potencializado pela presença das bordas dos vulcões originais (caldeiras) de Vênus e isto resultou na inversão do sentido do movimento de rotação de Vênus que ficou, no momento de separação, com velocidade de rotação de -4 km/h e na diminuição de velocidade de rotação da Terra. Só uma imensa área de contato, tal como metade da área do planeta e com intensa pressão devido ao choque, em um líquido pastoso e pesado, poderia gerar atrito suficiente para inverter o sentido de rotação de Vênus. Assim, com a ausência da maior parte da crosta, a água remanescente da Terra ficou em contato direto com o manto que, tendo temperatura acima de 1200ºC próximo à crosta até 13.000oC, na ponta do cone, provocou o estado de ebulição contínua que produziu o cozimento do material orgânico que compunha a vida naquele momento e o planeta ficou, conseqüentemente, envolto em espessa e branca camada de vapor de água, agora com intensa produção de descargas elétricas durante dezenas de milhões de anos.
O valor de 13.000oC, para o núcleo da Super-Terra, ou a Terra antes da colisão, foi estimado em função da curva obtida pelo trabalho recente de “Pesquisadores da Universidade College, de Londres, calcularam a temperatura do núcleo da Terra, ..... com uma precisão jamais alcançada”  para o diâmetro atual da Terra: http://super.abril.com.br/ciencia/calor-coracao-terra-438250.shtml. Com o resultado querem prever terremotos e erupção de vulcões.

 O formato da Terra no primeiro momento após o choque era, muito provavelmente, toscamente cônico onde a ponta do cone era formada por parte do anterior núcleo interno de grande densidade e a base desse cone era o conjunto de placas que compunha o Pangea e que estava em posição diametralmente oposta ao local da colisão. Se não houvesse um núcleo tão pesado ou a velocidade de impacto fosse muito maior provavelmente teria havido a desintegração total do planeta.
Para se compreender porque a Terra ficou com aspecto cônico, no primeiro momento após o choque, faz-se necessário comparar com a queda de uma pedra em um charco. A pedra pressiona o material do charco que na impossibilidade de afundar é deslocado lateralmente e para cima. No caso da colisão da Terra, o outro planeta conseguiu fraturar a crosta e espirrar massa em quase todas as direções, mas deixou um cone de massa. Assim, a massa que sobrou do planeta Terra ficou com seu centro de gravidade deslocado do centro geométrico e mais próximo do vértice devido à heterogeneidade da massa onde o pesadíssimo núcleo, deslocado e envolto em camadas densas, influía muito. Quando os corpos são homogêneos e com forma geométrica regular o centro de massa ou o
Assim, a parte do núcleo exposto, o topo do cone, liderou o processo de interiorização em um lentíssimo processo de recuperação que ainda não terminou apesar de haver se passado 600 Ma. Este movimento de interiorização do núcleo e de todas as camadas subseqüentes é o embrião da zona de baixo relevo da região do Pacífico, tal como um navio que quanto afunda que arrasta tudo o que está próximo. Os elementos mergulham no sentido do centro de gravidade visando ocupar sua posição relativa, sofrendo resistência e afastando, na queda, os átomos de menor peso atômico que estão no caminho e à medida que avançam a diferença de peso atômico passa a ser cada vez menor e o avanço, para ocupar sua posição relativa, é lentíssimo. As camadas tendem a ter a mesma espessura em qualquer ponto da esfera e este processo ainda não terminou.

Aqui, algumas definições, em relação a Terra, se fazem necessárias:
Rachaduras primárias: grandes rachaduras e também milhões de fissuras ocorridas na crosta e provocadas no momento do choque, como um golpe de ariete e/ou no primeiro assentamento sobre o manto quando da descida imediatamente pós-choque, após ter subido parcialmente, muito provavelmente.
Rachaduras de adaptação: aquelas provocadas pela adaptação da crosta de um grande planeta a um planeta de menor diâmetro e pela variação sucessiva de formato em busca de melhor esfericidade.
Vulcões originais ou primários: aqueles existentes desde o início da formação da crosta chamados de caldeiras que podem ter de dezenas a centenas de km de diâmetro e que foram os últimos lugares da crosta a arrefecer.
Vulcões pós-colisão ou secundários: Furos remanescentes resultantes da saída de magma pelas rachaduras de adaptação da crosta.
Oceano Global: o oceano, muito salgado, que cobria toda a superfície do planeta Terra e que provavelmente tinha uma espessura próxima de 9 km resultado de 1,4 bilhões de m3 de água distribuídos pela crosta continental remanescente ou salva da colisão.
Linha do magma: uma linha imaginária que atravessa horizontalmente a crosta e é condizente com o formato, dinâmico, do que restou do planeta que passou de aspecto cônico, depois parcialmente achatado até o formato de hoje, quase esférico. Quando esta linha está acima da crosta há pressão debaixo da crosta que além de fraturá-la levanta magma acima da crosta que produz montanhas, ativa vulcões. Na crosta oceânica faz nascer ilhas, ativar vulcões ou pode levantar pequenas placas que levantam a água do mar e provocam tsunamis que são pequenos ou grandes dependendo da área da placa e da altura a que foi levantada. Ela é diferente do nível efetivo do magma.