Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

 

 

  A origem dos diamantes naturais

           Há diamantes em todos os continentes, que são os melhores, compostos unicamente de carbono e têm sua origem controvertida. Embora o carbono seja um elemento relativamente leve, pois tem massa atômica igual a 12, seus átomos são tetravalentes e podem produzir um material de máxima dureza através de ligações com outros 4 átomos fazendo uma ligação tetraédrica com o conjunto de cubos todos perfeitamente alinhados como uma treliça tridimensional. São a forma cristalizada do carbono, formados sob extremo calor e pressão e encontrados, além de incolores, nas cores azul, verde, castanho, avermelhada, amarela ou preta. A formação da variedade Carbonado é também é alvo de grandes controvérsias.


Foram encontrados também em petróleo de varias origens, diamantóides (diamantes de tamanho microscópico ou nanodiamantes) que são moléculas de grande variedade de formas e tamanhos e possuem uma estrutura similar à dos diamantes. Estes micros diamantes, o menor tem 10 átomos, são muito conhecidos pelos engenheiros petroquímicos por bloquearem os dutos ao comporem grandes aglomerados e resistirem ao fracionamento do petróleo.  A presença de hidrogênio e nitrogênio em muitos diamantes fazem supor que podem ter sido originados em ambiente de matéria orgânica.
Atualmente, os mineradores em busca de diamantes procuram por uma pedra azulada chamada de “kimberlito” cuja presença vem sendo considerada um indicativo de potencial existência de diamantes naquele local porque é considerada a rocha matriz do diamante e que estaria no centro de vulcões extintos. Assim busca-se por chaminés de kimberlito como a da mina de diamantes de Kimberley na África do Sul que é escavada no nível 1.000 m abaixo da superfície. Há também a Mirny mine na Sérvia de profundidade de 525 metros e diâmetro de 1200 metros, http://en.wikipedia.org/wiki/Mir_mine.
Isto conduz a uma das hipóteses sobre a origem dos diamantes que sugere que eles seriam formados no manto do planeta quando pedaços de carbono estariam sob grande pressão devido a estar a grande profundidade (161 km) e grande temperatura (1400oC) e teriam sido expelidos para a superfície da crosta por erupções vulcânicas e posteriormente teriam sido carregados para os rios onde são encontrados em sua maioria. Esta hipótese teria sido inspirada na teoria abiogênica da origem do petróleo e alguns sites mostram o desenho do interior da Terra e o local do manto onde eles teriam sido formados e esta hipótese é reforçada pela presença de traços de Alumínio, Cálcio, Silício, Magnésio, Ferro, Cobre, Cromo e Cobalto, componentes do manto da Terra. Pensa-se, ainda, que um diamante verdadeiro passou bilhões de anos debaixo da terra até se formar.

Explicação:
O magma que sai pelos vulcões é composto pelo material que compõe a parte superior do manto seja SIMA ou SIAL que é muito mais denso do que o carbono e por isto não há carbono agrupado no manto e assim a formação de diamantes no manto fica impedida por falta de carbono pois as camadas do manto estão ordenadas pelo peso atômico de seus elementos.
De acordo com esta teoria VCT600MA, o espesso caldo orgânico ao descer, pelas rachaduras primárias ou vindo, lateralmento no nível do oceano, encontrou-se com o magma que estava subindo através dessas rachaduras, à temperatura próxima de 1200o C e que estava fechando o fundo da rachadura e ali ficou depositado, em processo de cozimento. Com a tentativa gradativa do planeta em recuperar seu formato esférico, as placas da crosta tiveram que sofrer rachaduras de adaptação e com isto geraram intensa pressão no movimento de alavanca, naquele local permeado pelo caldo orgânico e que agora chamamos de petróleo esmagando-o, produzindo diamantes e deixando-os aflorar através da subida do magma por aquelas rachaduras devido à pressão da quebra, arrastou para cima da crosta petróleo em chamas e cristais de diamantes produzidos com a compressão daquele material orgânico cheio de carbono e aquecidos no magma recém saído do manto e próximo de 1200º C. Ali existiam os três elementos principais para a formação dos diamantes: carbono, intensa pressão e intenso calor.
Muito provavelmente há imensas quantidades de diamantes entre outras rachaduras mas só são conhecidos os que foram levantados, até a superficie, pelo magma. Muitos diamantes subiram junto com o magma e devido à diferença de densidade ficaram na parte externa da rocha, mas devido ao processo de solificação do magma, muitos outros acabaram ficando ainda dentro de rochas. Assim, os locais com maior potencial de depósitos de diamantes são os cânions, que tenham pequenos ou grandes depósitos de petróleo, que possam ter sofrido compressão pelas paredes da crosta, gerando a pressão necessária, e por onde tenha subido magma.
O fato de serem encontrados, em maior volume, em locais de rios, provem da característica de que aqueles rios são conduzidos por fendas muito longas na crosta ou cânions, que começaram como fissuras no impacto astronômico quando da perda da maior parte da crosta do planeta. A maioria dos cânions abriu-se várias vezes e neles caiu muito material orgânico e alguns formaram diamantes de idades diversas. Assim, quando o magma subiu a alturas diferentes, devido à variável altura da Linha do Magma (ver em Os super-relevos as montanhas e as ilhas), deixou os diamantes em profundidades diversas, mas todos com idade menor que 600 Ma. Com certeza a maioria dos diamantes está para ser encontrada. Onde há diamantes há petróleo, mesmo que seja pouquíssimo e/ou inviável economicamente.
A saida de magma pela crosta não garante que saiam por ali diamantes, se assim fosse os vulcões do Hawaii seriam imensas fontes de diamantes visto que a saída de magma por ali é volumosa e constante, parece ter suprimento sem fim. Agora sabemos porquê.
O fato de neles serem encontrados elementos componentes do manto da Terra se deve ao fato de que estes elementos foram arrancados do manto, na colisão, e jogados sobre a crosta “contaminando” todas as substâncias.
 Assim os diamantes não são gerados, no magma, abaixo da crosta.
As quedas de asteróides, meteoritos e também cometas, em locais com carbono, poderiam e podem ter produzido diamantes, pois teria havido as três condições necessárias para isto: carbono, intensa pressão e intenso calor devido a esta compressão.