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A real formação do super-continente Pangea Este era um super-continente composto de grandes placas da crosta do planeta que se localizava em uma região em oposição do oceano Pacífico, e que não tinha falhas de construção conforme conclusão dos trabalhos da Universidade de Cambridge que conseguiu reunir todas as placas usando um modelo em computador onde se observa que não havia espaço entre elas como se tivesse havido perfeição no encaixe.
Explicação: Se tentarmos encaixar os pedaços de diversos azulejos de formas, tamanhos e origem diversos, movendo-os apenas horizontalmente, em cima de uma mesa para montar um mosaico, não conseguiremos sucesso, mas se batermos com um martelo no centro de um azulejo inteiro ele ficará quebrado em várias peças que se encaixam com perfeição porque, simplesmente, já faziam parte do conjunto naquelas posições; houve apenas as fraturas.
Assim, segundo minha teoria, aqueles pedaços da crosta perfeitamente encaixados estavam ali desde o início da formação da crosta terrestre. Por causa disto a existência do Pangea, há 600 Ma, foi devida à perda de grande parte de massa do planeta que no impacto ficou com aspecto cônico onde o núcleo interno ficou no vértice e atuou como ponta de lança, em relação ao que restou de massa do planeta, no movimento da colisão. Para que se possa admitir este formato (cônico) deve-se pensar na seguinte experiência: ao atirarmos uma grande pedra em um charco, de pouquíssima profundidade, verificaremos que a totalidade do líquido e lama deslocada espirará lateralmente e para cima. Isto porque o líquido, comprimido, tem seu movimento, para baixo, impedido pela presença do solo. Diferentemente, no caso da colisão em questão, a crosta da Terra foi perfurada e sua massa e sua crosta deslocadas em quase todas as direções ficando apenas a massa e crosta que compuseram o cone em questão porque a pulverização não foi total.
O Pangea era a parte que sobrou da crosta e era composta de várias placas que se encaixavam e estavam sendo permeadas, nas suas separações, e cercadas pelo manto que devido ao contato com as águas, que passaram a ocupar o espaço deixado pelas placas que foram para o espaço exterior, foram perdendo temperatura e assim se iniciou uma nova crosta com composição basáltica. Portanto, não houve emersão, mas sim a descida das águas do Oceano Global para uma superfície que ficava em um nível cerca de 7 km abaixo e era a parte superior do manto, composta de basalto.
Vem sendo defendido que tenha havido reuniões e desencontros destas placas tectônicas, formando super-continentes, em sites que mostram como as placas voltariam a se juntar ao final dos próximos 250 Ma, mas isto jamais ocorreu ou ocorrerá, pois deslocamento de placas de crosta original ocorre apenas no processo de recuperação da esfericidade original e principalmente se tiver havido perda de grande parte da crosta.
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