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A real formação do super-continente Pangea

Este era um super-continente composto de grandes placas da crosta do planeta que se localizava em uma região em oposição do oceano Pacífico, e que não tinha falhas de construção conforme conclusão dos trabalhos da Universidade de Cambridge que conseguiu reunir todas as placas usando um modelo em computador onde se observa que não havia espaço entre elas como se tivesse havido perfeição no encaixe.

 

 

                  Explicação:
Esta é uma das principais peças do grande quebra-cabeça cuja questão principal é relativa à existência, em um só lugar do planeta, mais de 151 milhões de crosta continental, aos pedaços,
Os estudos atuais, de geologia, dão conta de que existem, atualmente, cerca de 12 placas tectônicas e o encaixe delas era imensamente improvável, pois é necessário levar em conta a suposta perfeição do encaixe de todas as partes. Não houve perfeição no encaixe porque não houve encaixe. Se o aparente encaixe era perfeito, porque se deve pensar que isto foi devido a choques horizontais de espessas placas tectônicas, que são altamente resistentes à compressão e não a fraturas da peça maior? Esta última, sim, explicaria a aparente perfeição no encaixe, devido às quebras no momento da grande colisão.
Wegener já defendia em 1915 quando da publicação de sua obra chamada A origem dos continentes e oceanos, a anterior existência de um super-continente e que fósseis de répteis e plantas que estavam espalhados por distintos pontos do planeta, em continentes desconectados, e reconstruindo este super-continente era possível explicar a distribuição de fósseis porque, simplesmente, faziam parte de uma única superfície continental.

Se tentarmos encaixar os pedaços de diversos azulejos de formas, tamanhos e origem diversos, movendo-os apenas horizontalmente, em cima de uma mesa para montar um mosaico, não conseguiremos sucesso, mas se batermos com um martelo no centro de um azulejo inteiro ele ficará quebrado em várias peças que se encaixam com perfeição porque, simplesmente, já faziam parte do conjunto naquelas posições; houve  apenas as fraturas.
Esta perfeição de encaixe somada à constatação da migração continental e à evidente solução de continuidade da crosta, levou o geólogo australiano Samuel Warren Carey a desenvolver e publicar em 1958, sua teoria a Teoria da Expansão da Terra porque, para ele, estes fatos só faziam sentido em um mundo que já havia sido menor. Ela foi levada a sério durante alguns anos, mas acabou perdendo para a teoria Tectônica de placas que acenou com a criação do conceito de subducção para explicar o desaparecimento de 70% da crosta continental, mesmo contrariando a física ao descartar a força do empuxo (princípio de Arquimedes), pois a crosta continental tem espessura acima de 40 km e densidade menor que o basalto, parte superior do manto na qual flutua.

 

Assim, segundo minha teoria, aqueles pedaços da crosta perfeitamente encaixados estavam ali desde o início da formação da crosta terrestre. Por causa disto a existência do Pangea, há 600 Ma, foi devida à perda de grande parte de massa do planeta que no impacto ficou com aspecto cônico onde o núcleo interno ficou no vértice e atuou como ponta de lança, em relação ao que restou de massa do planeta, no movimento da colisão. Para que se possa admitir este formato (cônico) deve-se pensar na seguinte experiência: ao atirarmos uma grande pedra em um charco, de pouquíssima profundidade, verificaremos que a totalidade do líquido e lama deslocada espirará lateralmente e para cima. Isto porque o líquido, comprimido, tem seu movimento, para baixo, impedido pela presença do solo. Diferentemente, no caso da colisão em questão, a crosta da Terra foi perfurada e sua massa e sua crosta deslocadas em quase todas as direções ficando apenas a massa e crosta que compuseram o cone em questão porque a pulverização não foi total.

 

O Pangea era a parte que sobrou da crosta e era composta de várias placas que se encaixavam e estavam sendo permeadas, nas suas separações, e cercadas pelo manto que devido ao contato com as águas, que passaram a ocupar o espaço deixado pelas placas que foram para o espaço exterior, foram perdendo temperatura e assim se iniciou uma nova crosta com composição basáltica. Portanto, não houve emersão, mas sim a descida das águas do Oceano Global para uma superfície que ficava em um nível cerca de 7 km abaixo e era a parte superior do manto, composta de basalto.
Estas placas remanescentes têm, atualmente, espessuras que variam de 40 a 45 km e podem chegar a 75 km debaixo de algumas cadeiras de montanhas. Não se pode descartar que as montanhas do Himalaia possam ter tido uma altura maior. O equilíbrio, entre as placas, conseguido tanto por flutuação quanto por atrito com o restante da crosta, pode ser rompido se ocorrer muita perda de massa em cima da placa, por erosão, afetando sua flutuação e fazendo a placa subir ou, mais provavelmente, em baixo da crosta devido à perda de massa por conta das altas temperaturas do manto fundindo parte da massa que fica na camada mais inferior no líquido e que pode migrar para longe dali, diminuindo a flutuação e fazendo as placas descerem. Nestes casos poderão ocorrer terremotos imensos como os que ocorreram na China, em seqüência ao longo de grandes distâncias como se a crosta estivesse sendo rasgada.

 

Vem sendo defendido que tenha havido reuniões e desencontros destas placas tectônicas, formando super-continentes, em sites que mostram como as placas voltariam a se juntar ao final dos próximos 250 Ma, mas isto jamais ocorreu ou ocorrerá, pois deslocamento de placas de crosta original ocorre apenas no processo de recuperação da esfericidade original e principalmente se tiver havido perda de grande parte da crosta.