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Os super-relevos as montanhas e as ilhas

 

As montanhas com o magma solidificado exposto é algo tão comum que a maioria de nós não lhe dá a mínima importância.

 

Foto Ted Leeming e Morag Paterson

 

Assynt, na região noroeste das Highlands, as Terras Altas do norte da Escócia.

Foto de Ted Leeming e sua esposa, Morag Paterson.

 

As áreas montanhosas, no mundo, correspondem a aproximadamente 20% da área continental. O Planalto do Tibet é cercado pelos Himalaias, onde há mais de 100 montanhas acima de 7.200 metros de altitude. Ele tem sua formação, atualmente, atribuída ao hipotético choque da placa Indo-Australiana com a placa Euro-Asiática.

 Acredita-se, ainda, que a placa continental da América do Norte em seu movimento na direção da placa do Pacífico, tenha causado a formação das Montanhas Rochosas através do "enrugamento" da crosta submersa e que este seria o tipo de processo que teria formado as grandes cadeias de montanhas como os Alpes, os Apalaches, os Pirineus, os Atlas, os Cárpatos, as cadeias de montanhas Qin Ling que atravessa a China central desde o sul do Gansu no oeste até entre as fozes dos rios Huai e Yangshu no leste numa extensão de cerca de 1.500 quilômetros, os Andes a mais extensa cadeia montanhosa do mundo com 8.000 quilômetros, os Urais, o relevo do Afeganistão, etc.

                                 Ilhas de basalto em Ha Long Bay – Vietnam

 

             As ilhas e picos submersos nos oceanos ainda desconhecidos provocaram incontáveis naufrágios. Os portugueses, devido à fase dos Grandes Descobrimentos, são os que têm maior experiência disto.

 

Explicação:

                A crosta da Terra, antes da colisão, estava em equilíbrio como uma casca de ovo e o magma ficava todo abaixo da parte inferior da crosta tal como os outros planetas telúricos; Mercúrio, Vênus, Marte e também a Lua. Quanto houve a colisão os pedaços da crosta, remanescentes, afundaram parcialmente de acordo com o empuxo e passaram a flutuar no magma porque têm uma densidade de 2,8 t/m3 e o manto tem 3,3 t/m3 e resultou em um ambiente onde as falésias iam da superfície da crosta à superfície de magma basáltico, aproximadamente 7 km abaixo, que era o fundo do recente oceano, mas hoje suavizadas pela existência da plataforma continental formada por desgaste da parte superior da crosta e com material erodido durante 600 Ma e que espessa, com os sedimentos, aparentemente a crosta oceânica. Isto difere bem da idéia que há, de que o Pangea resultou em um soerguimento da massa continental, mas sabemos, agora, que as águas cobriam todo o planeta e seu maior volume deslocou-se, em escoamento, para fora do super-continente para baixo e sobre o manto a descoberto. O que houve foi a perda da crosta para o espaço exterior, além da volumosa massa e água.

Como se sabe, um terreno plano e horizontal não tem montanhas, mas se a crosta foi rachada, pela subida de magma (extrusão), para que ela se adapte a novo grau de esfericidade, deste planeta essencialmente líquido, formando uma montanha devido ao levantamento do solo, podemos dizer que ali nasceu uma montanha e que sua idade é determinada pela datação radiométrica do magma solidificado que compõe seu cerne e não da idade dos micro-organismos encontrados em meio aos silicatos (cristais de silício) que compõe o revestimento da montanha nem a idade destes silicatos que foram formados quando a crosta do planeta estava em formação. Isto pode levar a erro na datação da montanha.

 Em outras palavras, os pedaços convexos de crosta continental originários de um planeta com um diâmetro muito maior, apoiando-se em um planeta essencialmente líquido e cada vez mais esférico, resultou em rachaduras e subida de magma, o cerne das montanhas.

 

Fig. do levantamento das montanhas

 

Assim, não há rochas ígneas ou magmáticas porque estas rochas são resultantes da mistura de camadas do manto que ocorreram no momento da colisão planetária e que caíram sobre o gelado oceano global, em escoamento, e também e principalmente na subida do magma através das fissuras na crosta resultantes da adaptação da crosta que era da Super-Terra à massa restante e em busca da esfericidade perdida e com um raio muitas vezes menor, como ocorre até hoje.

Assim, todas as montanhas têm idade menor que 600 Ma. Nas datações é preciso distinguir o que é conteúdo (o cerne magmático) do que é embalagem ou fôrma (silicatos da formação da crosta terrestre).

Para suspender o último metro cúbico de lava, na formação do Everest, foi necessária uma pressão superior a 50.000 t/m2 e exercida na parte inferior da crosta que era o produto da densidade do manto (3,3g/cm3) pela soma dos 8.848 m de altitude com os 7.000m do atual desnível, estimado entre superfície média da crosta e a parte superior do manto.

É impossível que a formação dos duríssimos super-relevos, intraplacas, compostos de magma granítico ou basáltico, que têm origem na parte inferior da crosta, se deva à hipotética colisão entre espessos pedaços de crosta, de rochas metamórficas, movimentando-se à velocidade de alguns centímetros por ano. Se este tipo de choque se desse à velocidade de 7 cm/s, entre duas superfícies de dezenas de milhões de km2, não conseguiria fazer esta proeza quanto mais à velocidade de 7cm/ano que equivale à velocidade de 0,008 mm/hora. Para se ter consciência da improbabilidade do levantamento dos Himalaias terem se processado por compressão de placas, devido a atrito do manto na parte inferior, devemos fazer, uma experiência; comprimindo dois pedaços de rocha metamórfica com as mãos tentando esmagá-los um contra o outro. Agora tentemos fazer isto com eles apenas apoiados sobre as mãos utilizando o atrito da pele.  Verificaremos que o atrito gerado pela pele é insuficiente para causar danos à superfície dos dois objetos. Agora imaginemos que ao invés disto, utilizemos jatos de líquidos em sentido contrário tentando empurrar um contra o outro. Como sabemos, os líquidos tem pouco atrito e isto seria insuficiente para causar qualquer dano a uma crosta. Assim, o trabalho do magma líquido é apenas fazer flutuar seus pedaços. Além disto, quando do teste de resistência de cilindros de concreto, de granito ou rochas metamórficas, em laboratório, para exercer compressão até o ponto de fragmentação, não se observa fusão dos materiais, mas somente fraturas.

Como a grande deformação gerada pela perda de massa e o conseqüente deslocamento do centro de gravidade a massa remanescente ficou com grande energia potencial-gravitacional. A Terra começou o lento trabalho de recuperação de seu formato esférico.

A datação das rochas em todos os lugares do planeta poderá ajudar na composição de um mapa cronológico dos grandes eventos geológicos, nos últimos 600 Ma, relacionado à variação do formato do planeta a partir do formato cônico remanescente da colisão. E evidente que o magma, ao subir através da crosta e na formação das montanhas, arrastou e misturou silicatos de idade superior a 600 Ma.

Se as rochas forem de 600MA de idade significa que são originários da queda de imensos “pingos” de manto sobre o gelado oceano remanescente em escoamento.  Estes grandes pingos são análogos aos que deram origem, em Vênus, Cúpulas Panqueca ou Domos Panqueca, com a diferença de que em Vênus não havia mar gelado e foram esfriando muito lentamente. Na Terra, os pingos de magma resultaram em rochas que parecem não ser originárias daquele lugar e se criou a ideia de que teriam vindo para ali carregadas por hipotéticas geleiras.

Atualmente o formato da Terra está próximo do original, esférico, e assim os deslizamentos de placas não mais provocam super-relevos, devido paulatino rebaixamento da linha do magma, embora haja formação de ilhas como em (1963) a ilha de Surtsey - Islândia e no crescimento de outras como no Havaí através de seus vulcões. Das inúmeras ilhas no Atlântico cito o arquipélago de São Pedro e São Paulo – Pernambuco – Brasil de composição basáltica. Estas rochas foram descobertas acidentalmente por navegadores portugueses, quando a Armada de 20 de abril de 1511,. composta por seis caravelas, sob o comando do Capitão-mor D. Garcia de Noronha, com destino à Índia, aí registrou o seu primeiro naufrágio (de acordo com o Livro das Armadas.

 

Se, naquela época, já se conhecesse a real causa do geodinamismo, como agora, saber-se-ia que ilhas poderiam ter nascido em qualquer lugar, mesmo longe da costa e muitos naufrágios teriam sido evitados, pois não se navegaria à noite com tanta confiança por mares parcialmente desconhecidos.

 

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquip%C3%A9lago_de_S%C3%A3o_Pedro_e_S%C3%A3o_Paulo

 

                                                  Subida de magma em Fernando de Noronha

 

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/58/Fernando_noronha.jpg&imgrefurl=http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Fernando_noronha.jpg&h=768&w=1024&sz=445&tbnid=fkFJO9tWg0puZM:&tbnh=92&tbnw=122&zoom=1&usg=__-ciBHd-pjCybUfwK5IdKze8SsOY=&docid=hJqIPCxMXHh9kM&hl=pt-BR&sa=X&ei=S_9eUZObH8-y0QGmtIGoDQ&ved=0CFgQ9QEwBQ&dur=4296

 

 A chegada de magma na boca dos vulcões, que são furos remanescentes da formação de montanhas, evidenciam que a linha do magma passa por ali naquela altura.  A atividade vulcânica vem decrescendo e agora o planeta está calmo, pois os terremotos que resultaram no levantamento das montanhas tais como as Montanhas Rochosas, os Alpes, os Andes ou os Himalaias ou na abertura dos grandes canyons, na formação das grandes cavernas e no levantamento de regiões inteiras, evidenciando uma curvatura mais acentuada, com certeza, não caberiam na Escala Richter que foi construída para a atualidade.

A formação dos grandes relevos, em épocas diferentes, processou-se da seguinte forma: após a colisão, o que sobrou do planeta era toscamente cônico e com o mergulho das camadas mais pesadas, que estavam na ponta do cone, atraiu as massas cada vez mais leves incluindo a crosta continental no sentido do Pacífico, por gravidade, tal como um navio afundando e atraindo a água circundante, e diminuindo o achatamento inicial da base do cone. Ver link:. Isto resultou em subida do leito daquele oceano que alterou gradativamente o diâmetro do planeta, tornando-o mais esférico, afetando a flutuação das placas que, no limite da tensão, partiam-se e sua inclinação conduzia magma para a parte mais alta que era o local da rachadura por onde subiu. Assim, este processo das placas estarem a cobrir um planeta que perdeu muita massa em uma colisão faz parecer que a Terra teve uma forte contratura. Assim nasceram as grandes cadeias de montanhas ao trazer das profundezas da crosta as camadas de silicatos antigas, e formando ilhas alinhadas e é também o processo que mantêm vulcões com saída de magma, resultado de vulcanismo fissural tal como ocorre ainda na Finlândia..

A Índia nunca saiu do lugar onde está em relação à Ásia e seu deslocamento  em relação à África deveu-se a uma torção da placa euro-asiática com sua parte leste deslocando-se no sentido norte carregando a Índia que originalmente estava colada onde hoje é a Tanzânia, Quênia e Somália em um movimento de rotação, no sentido anti-horário.Assim um novo desenho da movimentação do Pangea terá que ser feito.

Atualmente, ao examinarmos o mapa das placas tectônicas, podemos verificar que está ocorrendo no relacionamento entre estas duas grandes placas a tentativa da Placa Indo-Australiana de se desvencilhar da Placa Euro-Asiática, que já resultou na formação dos Himalaias, para ir rumo ao centro do Pacífico em tentativas dificultadas pelo seu formato de foice que pressiona a região de Indonésia e produz movimento de alavanca que atinge o Japão situado no centro de contato de quatro placas tectônicas. Assim, o terremoto de 13-1-2007 com 8,2 graus na escala Richter que atingiu principalmente o litoral da ilha de Hokkaido no norte do Japão tem relação direta com o terremoto de 21-1-2007, de 7,3º na escala Richter, que atingiu a ilha de Sulawesi, no nordeste da Indonésia tendo o epicentro a dez quilômetros abaixo do leito do  Mar das Molucas. Estes dois lugares ficam nas pontas de uma pequena placa que os liga. O Japão, onde a ocorrência de terremotos é uma constante, sofre com 20% dos tremores mais violentos registrados todos os anos no mundo, tem 67 vulcões e continua escorregando, muito lentamente, no sentido do centro do Pacífico.

 Na parte leste, a Placa Indo-Australiana, tem o formato de ponta de flecha, mas o movimento desta imensa placa, na direção leste, é também, dificultado pelo encaixe com a Placa Africana que existe a leste desta, debaixo das ilhas Maldivas.

O deslocamento das grandes placas e sua fragmentação em placas menores para acompanhar a tentativa de chegar à esfericidade ideal, resultou na variação da linha do magma, ao longo do tempo e também em formações rochosas de alturas e idades diversas. Assim a imaginária linha do magma já esteve na parte mais alta do Monte Everest a 8.848 m e isto evidencia a quebra de uma extensa placa sobre um ponto de apoio líquido tal como uma alavanca interfixa e a razão principal é convexividade da crosta. As evidências disto estão por toda a superfície do planeta.

 

Devido à perda de massa do planeta as placas remanescentes da crosta tiveram que vir a recapear uma esfera de volume menor e conseqüentemente de diâmetro menor e por este motivo, fraturas que não haviam ocorrido, no grande impacto, vieram a ocorrer posteriormente e resultaram em cânions e cavernas de grande extensão. Esta evidência da perda de muita massa está em toda a superfície da crosta que são cânions estreitos, ilhas, as cadeias de montanhas, montanhas isoladas e pequenos montes, resultado das novas rachaduras de adaptação resultaram na subida de magma suspendendo-os. Uma boa analogia para visualizar este fenômeno seria a imagem de um navio muito comprido galgando uma grande e única onda onde a pressão fica aplicada no meio do navio e se este não tiver sido bem construído ele se partirá ao meio como tem ocorrido ocasionalmente.

O magma ao chegar perto da superfície, quando seguia por vários caminhos, formava várias montanhas ao mesmo tempo além de gerar lages de grande extensão no subsolo. Neste processo solos muito antigos foram suspensos e passaram a cobrir o magma que estava saindo. A força que a suspendeu foi mantida e o magma foi solidificado ficando a parte superior da montanha no nível da imaginária e dinâmica linha do magma.

Estes altos relevos têm idade menor ou igual a 600 Ma. Em Portugal há granito no Porto com 560 Ma, nas Beiras (Portugal) com 300 Ma e em Sintra (Portugal) com 85 Ma.

 

                                                              Pão de Açúcar – 560 Milhões de anos

http://oglobo.globo.com/rio/viajantes-elegem-rio-melhor-destino-na-america-do-sul-8459971

 

Pão de Açúcar - Rio de Janeiro, velho conhecido cartão postal, com altura de 396 metros tem 560 Ma; Corcovado – Rio de Janeiro possui 710 metros de altura e 570 Ma; Pedra da Gávea - Rio de Janeiro, um impressionante monumento de 842 metros aproximadamente 500 milhões de anos; Dedo de Deus – Teresópolis (RJ) com 1.692 metros e idade de 60 Ma. Estes relevos, com exceção do Dedo de Deus, foram formados quando estavam ainda sob a denominação de Pangea.

Assim, a parte da crosta que estiver com menor curvatura sofrerá maior pressão.

 

Assim como camadas de metais, do interior do planeta, deram origem a depósitos de minérios em quase todas a partes da crosta remanescente, pedaços da crosta podem e devem ter caído em vários lugares e deram origem a monumentos enigmáticos.

 

 Alguns relevos ficaram com suas camadas da crosta inclinadas tais como, por exemplo, no Mount Rundle nas Montanhas Rochosas Canadenses onde as camadas estão com angulo de 50-60o.

 

https://www.google.com.br/search?q=Mount+Rundle&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=3iBFUeetIJO40QGhyIG4Dg&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1468&bih=867

 

 

http://skywalker.cochise.edu/wellerr/students/fountain/project.htm

 

 

https://www.google.com.br/search?q=inclined+layers+geology&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=y7JFUfX2D4ix0QHO4oGwDg&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1468&bih=867#imgrc=AaB0qWl6OisnWM%3A%3BmIYMmv1YTxcnUM%3Bhttp%253A%252F%252Fsnobear.colorado.edu%252FMarkw%252FMountains%252F03%252Fgeology.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.summitpost.org%252Ffront-range-co%252F170949%3B935%3B700

 


Carboniferous rocks in Zittelberget, Central Spitsbergen. Source: Aga, 1986.

https://notendur.hi.is/oi/svalbard_geology.htm

 

Montanhas formadas apenas por silicatos, sem que tenham sido suspensas por magma vindo do manto, podem ter sido resultado da queda de pedaços da crosta que tinham tido para o espaço exterior, no evento da colisão e caido logo a seguir ou passado um tempo como asteróides, e que posteriormente teriam caido. Isto pode induzir a erro quando a datação na formação da montanha porque os cristais a serem examinados são os das camadas de crosta antiga. Estas áreas podem ter sido cortadas por rachaduras de adaptação da crosta e terem parte superpostas por magma destes eventos. Este pode e deve ser o caso da formação geológica Black Hills - EUA.

https://www.google.com.br/search?q=Black+Hills+-+EUA.+geology&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=trZFUdPPFbCH0QGrj4HIBA&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1468&bih=867

 

As datações da formação das montanhas tem que ser feitas a partir do levantamento do cerne de magma.

Está bem claro o rasgo da crosta e a subida de magma no processo de levantamento do Shiprock que pode ser apreciado em:

https://www.google.com.br/search?q=shiprock+geology&hl=pt-BR&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=NRdFUZepHrSP0QHDzYGICA&ved=0CFgQsAQ&biw=1468&bih=867

 

                         Shiprock – Novo México – EUA

Esta imagem evidencia o levantamento do solo por frestas da crosta

 

 

 

Quando o basalto sai em lugares com água ele se fragmenta em colunas devido à taxa de resfriamento, tais como nas imagens abaixo:

https://www.google.com.br/search?q=basalt+columns&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=xvBMUf7-J9Wn4APSsYGoCg&sqi=2&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1468&bih=867

 

Estas colunas de basalto ficaram posteriormente a descoberto das águas por aumento da curvatura da crosta que gera o escoamento daquelas águas daquela região.

 

 

As mesas rochosas foram formadas quando o solo suspenso foi parcialmente afastado ou rasgado, o magma se solidificou com a parte superior em posição horizontal, a céu aberto. Dos muitos exemplos há nos EUA, a Table Rock de 625 m, Hat Rock – Oregon - EUA de 12 Ma e a Devil’s Tower – Wyoming - EUA com altura de 386 metros e idade aproximada de 60 Ma.

Pode ser apreciado em:

https://www.google.com.br/search?q=Hat+Rock+%E2%80%93+Oregon+-+EUA&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=fx1FUZWWMqjC0AGkvYGwBg&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1468&bih=826

 

Mesas também podem ter sido formadas pela suspensão de pedaços de crosta que teriam ocorrido devido à formação de vários cânions que teriam cortado a crosta como uma fatia de bolo de aniversário. A característica deste tipo de mesa é sua composição em camadas de silicatos pois fazia parte daquele subsolo. Como o magma é o ponto de apoio para a quebra da crosta, na subida do magma teria encontrado, no caminho, este pedaço de crosta e foi facilitado pela diferença de densidade entre a crosta e o magma. Assim, alguns monumentos podem ter sido formados por erosão de pedaço da crosta original suspensa tal como o Independence Monument.- Colorado – EUA.

https://www.google.com.br/search?q=Black+Hills+-+EUA.+geology&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=trZFUdPPFbCH0QGrj4HIBA&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1468&bih=867#hl=pt-BR&tbm=isch&sa=1&q=Independence+Monument.-+Colorado+%E2%80%93+EUA+geology&oq=Independence+Monument.-+Colorado+%E2%80%93+EUA+geology&gs_l=img.3...92919.97433.0.101746.5.4.1.0.0.0.371.986.0j1j2j1.4.0...0.0...1c.1.6.img.amR5f-aJjws&bav=on.2,or.r_qf.&bvm=bv.43828540,d.dmQ&fp=e66ed5fcf2f7652b&biw=1468&bih=867

 

 

Chapada dos Guimarães

 

Montanha Ausangate – Andes – Peru

 

Esta montanha é resultante da queda lateral de um pedaço da crosta tal como a queda lateral de um pedaço de bolo de aniversário. As camadas evidenciam isto, que pode resultante do choque planetário ou do levantamento de uma fatia da crosta, no processo de adaptação a um curvatura mais acentuada e que não foi suficientemente larga para ter um base de apoio para ficar em equilíbrio e tombou. Estas camadas podem ser de qualquer parte da crosta continental que tem mais de 42 km de espessura.

Parque Geológico Zhangye Danxia – China

 

                             Explicação análoga à da imagem anterior.

 

As mesas submarinas conhecidas como Guyots que foram descobertas por Harry Hess na segunda grande guerra através de sonar, têm seus topos horizontais e são mais comuns no Oceano Pacífico e considerados como antigos vulcões.  Hess interpretou os Guyots como sendo ilhas vulcânicas e se pensa ainda que seus topos foram aplainados pela erosão marinha que posteriormente teriam afundado. Com esta interpretação foram usados como evidências para a formulação da Teoria de Tectônica de Placas.

 No entanto estes Guyots foram formados pelo brotar do magma como qualquer montanha. O fato de ser plana é porque, no momento de sua formação, a parte superior não foi coberta pelo solo marinho e como o magma tem maior densidade que a água seu topo ficou plano.

Quando uma placa se quebra, podem ser abertos três cânions ao mesmo tempo, os tamanhos dos pedaços são diversos e podem ser formadas colunas por magma emergente. A rocha formada a partir da saída de magma por um cânion pode partir-se quando de nova(s) abertura(s). Assim, há uma enorme quantidade de combinações na formação dos relevos.

A Terra treme continuamente porque ocorre grande quantidade de terremotos que chegam a 300.000 por ano, sendo que desta quantidade, só conseguimos perceber uma pequena parte. O site http://www.iris.washington.edu/seismon/, atualizado em real time, mostra esta regular ocorrência. O grande provocador é o deslocamento de massas, lateralmente, e o deslizamento ou desmoronamento das placas em direção às áreas de maior profundidade do planeta, o oceano Pacífico e que comprimem as placas oceânicas causando fraturas, as mais diversas. A principal atuação da água dos oceanos é no esfriamento do magma, ao selar as rachaduras, quando da saída do magma saído pelos vulcões oceânicos e quando do afastamento das placas. Isto evidencia uma quantidade imensa de atividade vulcânica que por ser de tão grande extensão e principalmente por estar debaixo dos oceanos, deixa de ser documentada em tempo real.

 

Assim, o levantamento de magma na formação destes relevos acrescentou muita massa à crosta remanescente.

            O levantamento de montanhas parou de ocorrer porque a convexividade da crosta atingiu a curvatura próxima da ideal para o planeta formado com o que restou da Super-Terra.

O Planalto do Tibet é cercado pelos Himalaias, onde há mais de 100 montanhas acima de 7.200 metros de altitude. Observa-se que parte do imenso volume de lava ali levantado escorreu no sentido da região de Yunnai.

A virtual reconstituição das montanhas, a partir das características do seu cerne de rocha, pressão lateral e formato, seguiria a técnica usada pela medicina forense na reconstituição da face das pessoas e que conta, atualmente, com software apropriado. No caso das montanhas um software pode ser desenvolvido para mostrar como era o ambiente da Terra ao longo do tempo.

Resumindo, o único processo que poderia exercer pressão suficiente para fraturar a crosta e levantar montanhas a partir do magma é a adaptação da crosta da Super-Terra a um planeta de menor raio, como é o atual raio da Terra.

 

                                                                                         

 

 

 

 

 

 

 

 

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